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O governador do Maranhão, Flávio Dino, do PC do B, decidiu fazer um contrato com uma empresa de engenharia para construir 22 “módulos de encontros íntimos” em 11 presídios do estado.

A informação foi publicada pelo colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

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Segundo o veículo, o contrato obriga a execução da obra em dois meses, mas se atrasar, também são previstos aditivos ao custo global de R$ 1,3 milhão.

O contrato entre o governo do Maranhão e empresa Etech Construção foi assinado no dia 28 de janeiro deste ano. 

Cada módulo será composto por três salas íntimas, o que resultará em 66 salas. Dessas, 36 salas ficarão em penitenciárias de São Luís e outras 30 em unidades do interior do estado.

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Pelo edital publicado em agosto do ano passado, os locais de encontros íntimos terão de ser construídos em 11 unidades prisionais, em um  prazo de dois meses.

Governo se posicionou afirmando que a medida colabora para a reintegração social dos presos. O recurso para construir o “motel” para presos saiu do Ministério da Justiça, a pedido do governador Flávio Dino.

O secretário de Estado de Administração Penitenciária do Maranhão, Murilo Andrade, informou que, apesar da polêmica da construção das celas íntimas no período de pandemia, as obras são necessárias por dois motivos: para que o Maranhão não perca a verba enviada pelo governo federal e para cumprir as diretrizes de engenharia e arquitetura do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária.

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Covid-19 no Maranhão

A segunda onda da pandemia do coronavírus está a todo vapor, mas o governador do Maranhão, comunista Flávio Dino, priorizou fechar um contrato que beneficia detentos que estão privados de liberdade por cometerem algum tipo de crime e comprometer a ordem e tranquilidade da sociedade.

Enquanto isso, o Maranhão já registrou quase 210 mil casos da Covid-19 e quase 4,8 mil mortes decorrentes da doença.

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