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Os ex-ministros Gilson Machado (Turismo) e Osmar Terra (Cidadania) do Governo Jair Bolsonaro, ainda não devolveram os relógios de luxo que ganharam de presente durante uma comitiva oficial ao Catar, realizada em outubro de 2019, segundo matéria publicada pelo Estadão.

A solicitação se deu em 2023 quando a Comissão de Ética publicou e notificou os ex-gestores sobre decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que sugere a devolução de presentes caros recebidos pelas autoridades brasileiras.

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Gilson Machado, que na época da viagem oficial era presidente da Embratur, informou ter contestado o pedido da Comissão de Ética Pública (CEP) para devolver o relógio, alegando cerceamento do direito de defesa e um ataque à ampla defesa e ao contraditório.

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Ele também solicitou uma perícia técnica sobre o bem. Já Osmar Terra não respondeu aos pedidos de devolução.

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Procurado pelo Estadão, Gilson Machado ressaltou que aguarda uma decisão definitiva na Comissão de Ética Pública e que o pedido de devolução do item configura um pré-julgamento da demanda, além do cerceamento do direito de defesa e um ataque à ampla defesa e ao contraditório.

A assessoria de Osmar Terra não se manifestou.

Em depoimento, Jair Bolsonaro afirmou que conversou pessoalmente com o ex-chefe da Receita Federal Júlio César Vieira Gomes sobre as joias enviadas pela Arábia Saudita e retidas com a comitiva presidencial no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, em outubro de 2021.