A presidente nacional Gleisi Hoffmann, do Partido dos Trabalhadores (PT), em passagem pela cidade do Recife para receber o título de cidadã pela capital pernambucana, comentou sobre o futuro do partido no Estado.
A definição da pré-candidatura de Vinicius Castello (PT) em Olinda e a indicação de Mozart Sales (PT) ao PSB para vice de João Campos (PSB), foram temas centrais.
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Alianças e estratégias
Hoffmann ressaltou a importância de dialogar com a Federação Brasil da Esperança, que inclui o PCdoB e PV, além de outros aliados. Ela destacou que, agora que o PT encontrou unidade em torno do nome de Mozart Sales, resta apenas a confirmação do prefeito.
“É um processo inigualável de exercício da democracia. Temos que, na Federação, sempre sair com consenso, e depois discutir com os partidos parceiros. Às vezes, gostaria que as decisões fossem mais rápidas, mas infelizmente não temos governabilidade sobre o tempo”, disse.
Gleisi comenta também sobre a chance do atual prefeito, optar por seu ex-chefe de gabinete, Victor Marques (PCdoB), ou pela ex-secretária de Infraestrutura, Marília Dantas (MDB).
“Obviamente gostaria muito que o PT compusesse a vice aqui, por isso estamos apresentando a pré-candidatura do Mozart, mas também acho que é legítimo o PCdoB, ou outro partido da coligação, apresentar. Isso tem acontecido em várias cidades. A política é a arte da conversa e da construção coletiva”, completou a presidente
Foco nas eleições de 2026
Apesar da preferência pela participação na candidatura majoritária, a presidente do PT enfatizou que o partido está mais interessado em estar presente em palanques de candidatos do campo democrático-progressista.
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A estratégia é formar uma frente ampla contra a direita nas eleições de 2026, mesmo que o PT não tenha o protagonismo nas candidaturas.