Continua após a publicidade:

O presidente Jair Bolsonaro sancionou, sem vetos, o projeto de lei que regulamenta o novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). O texto foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União, na noite de sexta-feira (25), feriado de natal.

Estabelecido pela Emenda Constitucional nº 108/20, promulgada em agosto, o Fundeb dependia de uma lei regulamentando a forma do repasse dos recursos. Com as mudanças, o fundo se torna permanente a partir de 2021 para financiar a educação infantil e os ensinos fundamental e médio nas redes públicas.

Continua após a publicidade:

O Fundeb é composto de 20% da receita de oito impostos estaduais e municipais, como ICMS, ITR e IPVA, e de valores transferidos de impostos federais. Em 2019, o fundo custeou R$ 156,3 bilhões para a rede pública.

Com o novo fundo, o Congresso aumentou a participação da União no financiamento da educação básica. A participação federal passa dos atuais 10% para 23%. O aumento é escalonado. No ano que vem, o percentual passa para 12%. Em 2022, 15%; em 2023, 17%; em 2024, 19%; em 2025, 21%; e a partir de 2026, 23%.

“Essa emenda ampliou a complementação a ser feita pela União ao Fundo, deu prioridade à educação infantil para aplicação dos recursos, fortaleceu os conselhos para maior fiscalização e controle, valorizou os profissionais de educação ao reservar 70% dos recursos do fundo para pagamento de sua remuneração, criou mecanismos para melhoria de gestão, entre outros aprimoramentos”, informou Secretaria Geral da Presidêcia da República, em nota.

Continua após a publicidade:

O texto agora sancionado pelo presidente da República foi aprovado no último dia 17 de dezembro pela Câmara dos Deputados. Os parlamentares chegaram a incluir uma emenda que possibilitava a destinação de 10% dos recursos do Fundeb para instituições filantrópicas comunitárias, confessionais e para educação profissionalizante, inclusive promovida por entidades do Sistema S (Senai e Senac). O trecho, no entanto, acabou sendo retirado durante a tramitação no Senado, após pressão de entidades em defesa da educação pública e partidos de oposição. 

Os valores alocados pelo governo federal serão distribuídos para os municípios que não alcançarem o valor anual mínimo aplicado por aluno na educação. O Fundeb permanente adota referência de valor por aluno no cálculo para distribuição de recursos da complementação da União.

O texto também traz as ponderações, a relação com o número de matrículas e os indicadores a serem verificados para a distribuição de recursos, além de detalhar como se dará o acompanhamento da avaliação, monitoramento, controle social, comprovação e fiscalização dos recursos a serem empregados.

Veja Mais

Continua após a publicidade:

João Campos promete dar ao Recife melhor educação do Brasil

O prefeito eleito do Recife, João Campos (PSB), fez seu último pronunciamento como deputado federal na quarta-feira (9) e agora seguirá para transição de governo e tomará posse no próximo dia 1º de janeiro. Na TV Câmara, João prometeu que o Recife terá a melhor educação do Brasil.

O prefeito eleito foi aparteado com elogios pelo deputado federal Tadeu Alencar e também Felipe Carreras, ambos do PSB.

Continua após a publicidade:

“João Campos será o melhor prefeito da história da cidade do Recife”, disse Carreras.

Com a saída de João Campos para assumir a Prefeitura do Recife, Milton Coelho (PSB), o atual chefe de gabinete do governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), assumirá a sua vaga Câmara dos Deputados, pois é o primeiro da lista de suplentes do partido.

Ver mais: 

>> Após vitória de João no Recife, Milton Coelho é o novo deputado federal

>> João Campos é eleito o prefeito mais jovem da história do Recife

>> Paulo Câmara recebe João Campos, prefeito eleito do Recife e discute parcerias

A função de Chefe de Gabinete, exercida atualmente por Milton, curiosamente foi o primeiro cargo público do filho do ex-governador Eduardo Campos.