O deputado federal André Janones (Avante), um dos coordenadores de redes sociais da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva, foi ao Twitter afirmar que o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), pode ser preso “antes” do que todos imaginam.

O chefe do Executivo federal é alvo de inquéritos relatados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Com o post de Janones, não se sabe se o parlamentar teve acesso a alguma informação da Polícia Federal ou se a declaração é apenas um fala aleatória, sem estar sustentada em algum fato.

Até pouco tempo, o deputado e outros aliados protestavam contra supostos vazamentos na Polícia Federal, com acusações por exemplo, de que certas ocorrências teriam chegado a pessoas próximas a Bolsonaro, como a deputada Carla Zambelli (PL-SP).

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“Não posso falar muita coisa, [tenho] apenas uma garantia: Bolsonaro e um de seus filhos, serão presos antes do que vocês imaginam”, escreveu o parlamentar nas redes sociais.

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TSE manda André Janones apagar posts com fake news

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ordenou que sejam apagadas três publicações do deputado federal André Janones (Avante), do então candidato à reeleição para a Câmara por Minas Gerais. Os posts associavam o presidente Jair Bolsonaro (PL) à suspensão do piso salarial da enfermagem. As informações são do UOL.

A decisão contra Janones foi tomada pelo ministro Paulo de Tarso Vieira Sanseverino. Ele entendeu que as publicações “divulgaram afirmações inverídicas e manipuladas” e transmitiram a “falsa mensagem” de que Bolsonaro “declara guerra à enfermagem”.

“Como foi amplamente divulgado pela mídia, a suspensão da lei que criou o piso salarial nacional da enfermagem decorreu de decisão cautelar do Supremo Tribunal Federal, nos autos de ação direta de inconstitucionalidade, ajuizada pela Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços. Infere-se, pois, serem plausíveis as alegações de que as publicações impugnadas na inicial foram, de fato, veiculadas sem prévia verificação de sua fidedignidade e, portanto, com aptidão a gerar desinformação sobre a verdade dos fatos e, com isso, repercutir e interferir negativa e irregularmente no pleito“, apontou o ministro.

Sanseverino citou dois tuítes de Janones e um post dele no Facebook. Ele determinou o prazo de 24 horas para que as publicações fossem apagadas, sob pena de multa diária de R$ 10 mil.

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Nas redes sociais, Janones disse que cumprirá a ordem do TSE.

Da redação do Portal com informações do Conexão Política