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Com o auxílio do FBI nos Estados Unidos, a Polícia Federal (PF) obteve gravações inéditas e entrevistas que confirmaram a comercialização e recompra ilegal das joias que compunham o denominado “kit ouro branco” do qual o ex-presidente Jair Bolsonaro teria se apropriado indevidamente.

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Em outubro de 2023, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos acolheu a solicitação da PF para que o FBI (Federal Bureau of Investigation, em inglês) colaborasse na investigação.

Conforme informações do blog da jornalista Bela Megale, do jornal O Globo, as gravações, registros e entrevistas também indicam a participação de uma nova pessoa na operação clandestina.

O conjunto foi entregue a Bolsonaro durante uma visita oficial à Arábia Saudita, em outubro de 2019. Formado por anel, caneta, abotoaduras e um rosário islâmico (“masbaha”), todas as peças em ouro branco e adornadas com diamantes, o kit inclui também um relógio Rolex, vendido separadamente, em uma loja da Pensilvânia.

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No total, o kit ouro branco foi avaliado em pelo menos R$ 500 mil. Conforme a PF, as peças foram comercializadas para a loja Goldie’s, situada no complexo Seybold Jewelry Building, em Miami, Flórida, nos Estados Unidos. O local abriga diversos estabelecimentos especializados na venda de joias.

Segundo relatório policial, o responsável pela venda e posterior recompra das peças foi o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid.

As informações foram obtidas pelos policiais federais que se deslocaram aos Estados Unidos para conclusão do inquérito que investiga a apropriação e venda ilegais de joias que Bolsonaro recebeu e que pertencem ao acervo da Presidência. Os investigadores permaneceram 16 dias em solo americano.