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Ainda nutrindo esperança de ser o escolhido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para permanecer no cargo de procurador-geral da República por mais dois anos, Augusto Aras se manifestou ontem sobre a Operação Lava Jato da forma que melhor agrada ao petista e aliados.

Aras escreveu em suas redes sociais que operação, que condenou e prendeu Lula por 580 dias, deixou um “verdadeiro legado maldito”.

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Ele disse ser alvo, nos últimos quatro anos, de “um forte corporativismo apoiado pelas fake news divulgadas pela imprensa desviada que confundiram Justiça com vingança”.

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No dia 6 de setembro, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, anulou as provas do acordo de leniência da Odebrecht e classificou a prisão de Lula como “um dos maiores erros judiciários da história”, “uma armação”.

“Fui acusado de destruir a Lava Jato, quando apenas institucionalizei e despersonalizei o Ministério Público”, disse.

Augusto Aras, foi responsável pelo fim à operação, extinguindo as forças-tarefa em Curitiba e no Rio.

“Hoje a sociedade enxerga seu verdadeiro legado maldito, seu ‘modus operandi’ que ceifa vidas, a política, a economia e afronta a soberania nacional.” E concluiu: “Temos o dever de cumprir a Constituição, rasgada por poucos e ruidosos membros do sistema de Justiça.”

Estadão Conteúdo