Moradores da cidade de Olinda, Região Metropolitana do Recife, estão revoltados com o descaso da gestão em relação ao combate efetivo ao mosquito Aedes Aegypti no município.

A população relata que notificou a Prefeitura sobre uma piscina do antigo Colégio Luíza Cora (CLC), que  funcionou em um prédio localizado na Avenida Ministro Marcos Freire, em Casa Caiada. Segundo os moradores, a piscina transformou-se em um ‘berçário’ propicio à proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor de doenças como dengue, chikungunya e zika.

De acordo com moradores da área, a Secretaria de Saúde da Prefeitura de Olinda foi avisado do caso, mas até o momento não tomou providencia para  impedir que aconteça a proliferação dos insetos.

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“Faz tempo que isto está assim. A escola fechou há mais de dois anos e desde então a água empoçada está lá, servindo como maternidade para os mosquitos. Nascer na beira-mar é um luxo, viu”, ironizou uma vizinha do nascedouro.

O Aedes aegypti é o mosquito transmissor da dengue e da também da febre amarela urbana. Originário da África, foi disseminado de forma passiva pelo homem, hoje é considerado um mosquito cosmopolita.

Menor que os mosquitos comuns, o Aedes aegypti é preto com riscos formando um pequeno desenho semelhante a uma taça no tórax e listras brancas na cabeça e nas pernas. Suas asas são translúcidas e o ruído que produzem é praticamente inaudível ao ser humano. Em média, cada A. aegypti vive em torno de 30 dias e a fêmea chega a colocar entre 150 e 200 ovos.

Diante disso, sabe-se da importância do controle sanitário por parte das Prefeituras para impedir que os mosquitos se multipliquem e cause danos à população, inclusive fatal.

De acordo com a própria Prefeitura de Olinda, 80% dos focos do mosquito da dengue são encontrados dentro das residências.

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