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Identificado como Claudomerisson José do Nascimento, o policial penal da Paraíba se apresentou nesta quarta-feira, 8 de maio, na 9ª Delegacia de Homicídios, em Olinda. No local, Claudomerisson estava acompnhado de sua defesa, o advogado Rainier Dantas.
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De acordo com a Polícia Civil, o servidor público levou sua arma para a delegacia, que foi recolhida para passar por perícia. O armamento do policial pertence à Polícia Civil da Paraíba, onde ele é servidor público.
Após prestar depoimento, Claudomerisson foi liberado, pois a identificação dele ultrapassou o tempo de captura exigida para flagrante.
No depoimento, o policial penal disse que entrou em contato o Centro Integrado de Operações de Defesa Social para informar que havia baleado uma pessoa, informou o delegado Francisco Océlio. Entretanto, essa ligação não foi confirmada.
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O delegado também chegou a dizer que o policial penal não cumpriu o protocolo de ligar para o 190 após o crime, mesmo após ter atirado contra a vítima.
O caso é investigado como homicídio e, de acordo com a Polícia Civil, “outras diligências estão sendo tomadas dentro do processo”.
Entenda o caso
O professor de dança Marlon de Melo da Freitas Luz, 31 anos, foi baleado pelo policial após uma briga de trânsito no bairro de Peixinhos, Olinda, no sábado, 4 de maio. Marlon, que dava aulas de dança há 10 anos, trabalhava em uma academia em Peixinhos.
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No fim da manhã do sábado, depois de sair da academia, o professor se envolveu em uma confusão de trânsito com o policial, de acordo com informações da família.
Marlon foi baleado no tórax e no braço, tendo o primeiro tiro perfurado o pulmão e se alojado na coluna dele.
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Em entrevista, a companheira de Marlon, Milena, disse que o professor de dança ligou para ela, ainda baleado, para relatar que tinha levado um tiro.
“Milena, eu levei um tiro. Eu estou morrendo”, disse Marlon ao ligar para a sua companheira.
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