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O jornalista Alexandre Garcia falou na última, de julho, sobre quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu em 2016 muitos presentes diplomáticos durante seus mandatos como chefe do Executivo.

O comunicador expôs o contraste da situação com a do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pontuando que, embora o petista tenha tido que devolver 529 itens posteriormente, ele nunca foi processado por isso.

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“Em 2016 ele se vangloriou de ter levando 11 contêineres de acervo e disse que entre os presidentes do Brasil, de Marechal Floriano para cá, ninguém recebeu tanto presente quanto ele. Eu sei que ele devolveu 529 presentes e teve que pagar os outros. Mas não foi processado”, apontou Garcia em texto no Gazeta do Povo.

O jornalista citou ainda ter visto as joias pelas quais Bolsonaro foi indiciado e as descreveu como de uso pessoal.

“Eu vi as joias pelas quais ele foi indiciado. Ele ganhou de um príncipe Saudita. Mas é tudo de uso pessoal. É um anel, são abotoaduras, caneta. O Estado brasileiro não tem dedo para botar um anel. Não tem punho para abotoadura. É laico, não pode rezar. Mas, enfim, são coisas da Justiça”, acrescentou.

O Tribunal de Contas da União (TCU) chegou a determinar, em 2016, que Lula devolvesse parte dos itens recebidos, restituindo, assim, cerca de R$ 2,258 milhões à União. Entretanto, de acordo com o Estadão, parte dos objetos de luxo que o petista ganhou ainda compõem seu acervo, incluindo um relógio da marca Cartier, e outro da marca Piaget, pois itens de caráter personalíssimo poderiam permanecer com o presidente.

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Em maio de 2024, a área técnica do TCU disse ainda que Lula poderia ficar com o relógio da Cartier, avaliado em R$ 80 mil, por considerar que a regra adotada em 2016 não poderia ser aplicada de forma retroativa, visto que o item foi dado a Lula em 2005. A decisão da área técnica ainda terá que passar pelo plenário do TCU.

O órgão, por outro lado, mandou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) devolver as joias sauditas recebidas em 2021. A Polícia Federal (PF) indiciou Bolsonaro (PL) e outros 11 aliados pelo caso da suposta venda de joias da Presidência da República.

Os indiciamentos ocorrem no bojo da Operação Lucas 12:2, que apontou que o político, seu ex-ajudante de ordens e outros dois assessores “atuaram para desviar presentes de alto valor recebidos em razão do cargo pelo ex-presidente para posteriormente serem vendidos no exterior”.

Pleno News

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