O mangue localizado no entorno do Palácio do Campo das Princesas recebeu um mutirão de limpeza durante as atividades da Semana de Meio Ambiente de Pernambuco 2024.
Durante a ação, foram recolhidos 115 quilos de resíduos, descartados de maneira irregular, acumulando em diversos pontos da cidade, especialmente nos cursos d’água.
Entre o material coletado estavam baldes, garrafas, peças de roupa, embalagens, brinquedos, frascos de vidro e resíduos hospitalares.
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O mutirão foi realizado pela Secretaria de Meio Ambiente, Sustentabilidade e de Fernando de Noronha de Pernambuco (Semas-PE) em parceria com o Programa de Sensibilização Ambiental (Prosa) de Educação Ambiental, da Universidade de Pernambuco (UPE) e a Secretaria de Educação de Camaragibe. A ação contou com a presença da vice-governadora de Pernambuco, Priscila Krause.
O material foi recolhido por servidores públicos e alunos de extensão que integram o Prosa. Estudantes da Escola Municipal Nova Santana participaram da atividade como espectadores e aprenderam que o lixo pode e deve ser reaproveitado na cadeia econômica e, quando não for possível, ser descartado no local correto.
“Nesta Semana do Meio Ambiente, queremos, através dessa iniciativa, lembrar a todos que evitem o uso de plástico único, não joguem esse material no chão e façam o descarte adequado, colaborando, assim, com os rios, oceanos e o meio ambiente com um todo”, enfatizou a professora Simone Teixeira, coordenadora do Prosa/UPE.
A gerente geral de Áreas Costeiras e Oceânicas da Semas-PE, Danise Alves, afirmou que a limpeza possui uma grande relevância para a preservação do manguezal, um dos diversos ecossistemas presentes no estado.
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“Ele funciona como uma barreira natural para a costa e protege as cidades litorâneas do constante aumento do nível do mar, além de terem a capacidade de absorver o gás carbônico emitido na atmosfera”, explicou Danise.
Já a gerente técnica de Educação Ambiental da Semas-PE, Lays Lima, disse que a grande quantidade de resíduos descartados nos mares e rios, devido às correntes desses corpos hídricos, acabam chegando ao mangue, impossibilitando o ecossistema de conseguir cumprir suas funções, o que prejudica toda a fauna e flora integradas.