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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Luís Roberto Barroso, disse nesta segunda-feira, 23 de outubro, em São Paulo, que considera muito grave o assassinato do juiz Paulo Torres Pereira da Silva, de 69 anos, do Tribunal de Justiça de Pernambuco.

Ele foi assassinado na última quinta-feira (19), dentro de seu carro, em Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco. Para Barroso, a morte de Silva pode ter ocorrido em decorrência de sua profissão.

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“Estou muito preocupado é com a apuração do assassinato do juiz em Pernambuco. Aparentemente assassinado pelo desempenho de seu papel. E isso é gravíssimo”, disse o ministro a jornalistas.

Barroso disse ter a “expectativa de que se faça uma apuração rápida” sobre o caso e que haja uma “punição exemplar”.

O ministro está em São Paulo para palestrar a advogados do Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP), na capital paulista. Sua palestra terá como tema O Supremo, a Justiça e o Brasil.

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Relembre crime

O magistrado, foi assassinado na noite da quinta-feira, 19 de outubro, no bairro de Candeias, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. O juiz atuava na 21ª Vara Cível, na Seção B do Recife.

Uma ambulância do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) chegou a ser acionada, mas o médico da unidade móvel confirmou o óbito por disparo de arma de fogo.

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Informações de testemunhas relatam que o crime ocorreu por volta das 20h10, quando o juiz dirigia o seu veículo, modelo WR-V, na Rua Maria Digna Gameiro, quando foi surpreendido por criminosos que chegaram atirando em um Ônix vermelho. Os algozes fugiram após a prática do crime.

Agência Brasil

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