O músico de rock Alice Cooper é um seguidor da fé cristã que não hesita em compartilhar seus pontos de vista sobre tópicos considerados controversos, como o debatido assunto da identidade de gênero.

Esse comportamento resultou na separação da lendária figura do rock and roll de uma colaboração com uma companhia de produtos de beleza, devido às suas convicções conservadoras a respeito de gênero e família.

Em uma entrevista recente concedida ao Stereogum, o vocalista afirmou que considera absurdo transmitir às crianças a ideia de que elas podem alterar sua identidade de gênero.

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“Eu acho equivocado quando se diz a uma criança de seis anos, que sequer compreende isso. Tudo o que ela quer é brincar, e então a confundem dizendo: ‘Sim, você é um menino, mas pode ser uma menina se desejar’. Eu acho que isso é extremamente confuso para uma criança”, afirmou Cooper.

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“Isso até é confuso para um adolescente. Eles ainda estão buscando entender sua própria identidade, e aí tem toda essa situação, dizendo: ‘Sim, mas você pode ser o que quiser. Pode ser um gato se quiser. Digo, se você se identifica como uma árvore… Vamos lá! Isso parece um enredo retirado de um livro de Kurt Vonnegut. É tão absurdo que chegou ao nível máximo de absurdo.”

Cooper acrescentou que considera o transgenerismo como uma “tendência passageira”.

Mais tarde, ele completou: “Se você tem determinados órgãos genitais, você é um menino. Se possui outros órgãos genitais, você é uma menina.”

Término de Acordo

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Logo após os comentários de Cooper, a empresa Vampyre Cosmetics, que estava colaborando comercialmente com o artista, anunciou que estaria encerrando a parceria, conforme reportado pela Faithwire.

Na semana passada, a marca de cosméticos emitiu um comunicado anunciando o rompimento dos laços com Cooper e esclarecendo que todas as pessoas que já haviam encomendado produtos receberiam reembolso integral.

“Diante das declarações recentes de Alice Cooper, não prosseguiremos com nossa colaboração de maquiagem”, anunciou a empresa.

“Defendemos todos os membros da comunidade LGBTQIA+ e acreditamos no acesso universal aos cuidados de saúde. Todos os pedidos prévios serão reembolsados.”

Há um bom tempo, Cooper atribui ao cristianismo o mérito de tê-lo ajudado a superar o vício em drogas e álcool.

“Minha esposa e eu seguimos a fé cristã”, afirmou Cooper em 2018. “Meu pai era pastor, meu avô era evangelista. Cresci frequentando a igreja, me afastei dela ao máximo que pude – quase fui à morte – e depois retornei à igreja.”

Fonte: Guiame