Três dias após o mal-estar público que abalou a relação política entre Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Jair Bolsonaro (PL) na reunião do PL, o governador de São Paulo mostrou que o desentendimento ficou para trás.

Em um evento em São Paulo no último domingo, 9 de julho, Tarcísio disse que o ex-presidente “é um grande amigo” e que “sempre serei leal” a ele.

“O presidente é um grande amigo. A gente pode divergir em algum ponto sobre a reforma, é normal, não é possível que a gente vá sempre concordar em tudo”, disse Tarcísio.

“Está tudo bem. Sempre serei leal ao presidente e sempre serei grato ao presidente. Se eu estou aqui, eu devo a ele”, acrescentou.

A declaração foi dada durante solenidade promovida pelo governo de São Paulo para comemorar a Revolução de 1932 e é a primeira feita por Tarcísio após a reunião que gerou comentários públicos e acusações de apoiadores de Bolsonaro.

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Na reunião do PL, na quinta-feira (6), Tarcísio defendia a aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados e foi interrompido diversas vezes com comentários agressivos dos presentes.

“Todo mundo aqui sabe que o Tarcísio não entende de política”, comentou.

Bolsonaro também interrompeu o governador e disse que “se o PL estiver unido, não aprova nada”, além de chegar a ressaltar que Tarcísio e outras pessoas presentes ali foram eleitos com o apoio dele — em uma sugestão de que o político devia alguma fidelidade.

Após a reunião, Bolsonaro ligou para Tarcísio e, segundo interlocutores do governador, mostrou que “sabe que errou”.

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Da redação do Portal com informações do Correio Braziliense