Um relatório, divulgado pela WeCount em 15 de junho, mostra que 25.640 abortos deixaram de ser feitos após quase 1 ano da decisão histórica da Suprema Corte dos EUA, que deixou para os estados regularem sobre a política de interrupção da gravidez.

Um outro estudo recente, da Sociedade de Planejamento Familiar, também aponta para a queda dos procedimentos, ao revelar que 32.260 bebês tiveram a chance de viver devido à queda do número de abortos também após a decisão da Corte americana.

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O novo número representa uma redução nos abortos nos EUA. Segundo o Guttmacher Institute, uma instituição de pesquisa reprodutiva que já teve associação com a Planned Parenthood, aproximadamente 1 milhão de abortos são realizados anualmente. Os dados mais recentes disponíveis ao público são referentes a 2020, quando foram registrados 930.160 abortos.

De acordo com o relatório da WeCount, após a decisão de Dobbs (o caso Dobbs v Jackson Women’s Health Organization), que foi responsável por anular a decisão histórica de 1973 Roe v Wade que legalizou o aborto em todo o país, em 24 de junho de 2022, foi constatado que o aumento do número de abortos nos estados onde o procedimento era permitido não compensou a redução nos estados onde o aborto era proibido.

“As leis estaduais pró-vida estão tendo um impacto real”, disse Chuck Donovan, presidente do Charlotte Lozier Institute, o braço de pesquisa de Susan B. Anthony Pro-Life America, que rastreia as leis pró-vida, ao Our Sunday Visitor.

“Estamos encorajados a ver abortos em estados com proteções pró-vida diminuírem após Dobbs”, disse ele. “É um lembrete vital de que o trabalho dos americanos pró-vida é importante e afeta a vida real.”

O movimento pró-vida, disse ele, deve responder tomando medidas.

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“Enquanto aguardamos o próximo ano, esses números também nos estimulam a garantir que todas as vidas sejam protegidas, independentemente do estado em que estejam”, disse ele. “Eles também enfatizam a necessidade de apoiar todas essas novas mães, pais e bebês e caminhar ao lado deles nos próximos anos – com a ajuda de quase 3.000 centros de gravidez em todo o país e dezenas de novas iniciativas políticas”.

Fonte: Site Guiame