Nesta sexta-feira, 14 de outubro, a campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu acionar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a Jovem Pan. Em ação protocolada na Corte, o petista quer que o dono da emissora, Antonio Augusto Amaral de Carvalho Filho, seja investigado por uso indevido de meios de comunicação.

A peça é assinada pelos advogados Cristiano Zanin e Angelo Ferraro e aponta que a Jovem Pan faz uma cobertura favorável ao presidente Jair Bolsonaro. Esse suposto favorecimento violaria a Lei Eleitoral.

Leia também:
>>>TSE ordena remoção de publicação que vincula Lula a casos de corrupção

Continua após a publicidade:

De acordo com a campanha de Lula, a emissora passou a ser “uma das principais fontes de fake news nas eleições de 2022″. No documento, os advogados citam diversos exemplos do que seria essa cobertura favorável e afirmam que há “um incontroverso modus operandi de veiculação de desinformação e de tratamento privilegiado” a Bolsonaro.

o documento pede que a Corte determine à emissora o fim do suposto “tratamento privilegiado” e que dê tratamento igual a todos os candidatos. A ação aponta ainda que a Jovem Pan teria recebido um aumento de verba publicitária do governo de Jair Bolsonaro.

Questionado sobre a ação pelo portal Uol, a Jovem informou que sua “cobertura tem isonomia e, por ora, não devemos nada à Justiça”.

Pleno News