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Procurado por Sergio Moro (Podemos) para discutir o cenário eleitoral de 2022, o ex-ministro do STF Joaquim Barbosa (PSB) avisou a aliados que jamais toparia ser candidato a vice-presidente do ex-juiz.
Segundo pessoas próximas, Barbosa avalia que o desempenho eleitoral de Moro tem um “teto” que impedirá o ex-juiz de chegar ao segundo turno da disputa pelo Palácio do Planalto este ano.
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Nesse cenário, o ex-ministro do STF tem avaliado que Moro deveria mesmo era ser candidato ao Senado, disputa na qual Barbosa acredita que o ex-juiz teria mais chances de vitória.
Até agora, Moro alcançou no máximo 11% nas pesquisas de intenção de voto. Na avaliação do ex-ministro do STF, o ex-juiz da Lava Jato já deveria estar com um percentual maior para ser competitivo.
Joaquim Barbosa também é crítico da estratégia de Moro para as eleições do próximo ano. A crítica é principalmente às “companhias” do ex-juiz na pré-campanha.
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Barbosa topa receber Moro
Segundo aliados, o ex-juiz procurou Joaquim Barbosa para pedir um encontro presencial antes de se filiar ao Podemos. Moro quer trocar impressões sobre o cenário para 2022.
A aliados, Barbosa afirmou que pretende receber Moro, mas reforçou previamente que não toparia qualquer convite para composição de chapa com o ex-juiz.
O ex-ministro do STF voltou ao Brasil de viagem à Europa ainda no final de dezembro. O encontro entre ele e Moro, no entanto, ainda não tem data para acontecer.
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Senado
Considerado o principal “expoente” da chamada terceira via nas eleições presidenciais deste ano, o ex-juiz Sergio Moro não parece estar com a candidatura tão certa quanto parece. De acordo com a colunista Carolina Brígido, do UOL, fontes próximas ao ex-ministro apontaram que ele sairá da briga pelo Planalto e adotará um plano B, caso não alcance 15% nas pesquisas até fevereiro.
Segundo a colunista, o tal plano alternativo seria uma candidatura ao Senado. Uma outra convicção no entorno do ex-juiz seria a de que ele precisa ter um mandato no próximo ano, seja ele qual for, especialmente após o ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União (TCU), mandar a consultoria americana Alvarez & Marsal revelar detalhes sobre os valores pagos a Moro.
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