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O Ministério Público e a Polícia Civil cumpriram mandados de busca e apreensão na sede, em São Paulo, do Iabas (Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde), organização social que administra alguns dos hospitais de campanha criados para atender pacientes com covid-19 -doença causada pelo novo coronavírus.

Na capital paulista, buscas foram realizadas pela polícia na residência de de Luciano Artioli Moreira, sócio-fundador do Iabas. Segundo o G1, os agente encontraram animais, inclusive um macaco para o qual Moreira não tinha autorização de criação.

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Ação é um desdobramento da Operação Placebo, a mesma que que teve como alvo o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC) e investiga esquema de superfaturamento de contratos. Hoje, também foram expedidos mandados no Rio, onde os suspeitos são investigados por participação em organização criminosa na prefeitura, nas gestões de Eduardo Paes e do prefeito atual, Marcelo Crivella.

Nota do Iabas

O Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde informa que na manhã de hoje [quinta, 23] sua sede foi alvo de uma operação de busca e apreensão relativa a contratos de gestão com a Prefeitura do Rio de Janeiro, que não estão mais vigentes.

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A investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro não abrange os contratos dos hospitais de campanha com o governo do Rio de Janeiro, nem com os contratos mantidos com a Prefeitura de São Paulo e o governo do Mato Grosso.

O Iabas está colaborando com as autoridades, mas ressalta que mantém estritos padrões de comportamento ético e legal e que presta regularmente contas de suas ações aos órgãos de controle das entidades contratantes e aos Tribunais de Contas.

Todas as suas prestações de contas relativas aos contratos com a Prefeitura do Rio foram aprovadas, apenas as informações de 2019 ainda estão sob análise.

O instituto aguarda o desenvolvimento das investigações para saber o que há de concreto nas ilações apresentadas pelo Ministério Público do Rio.

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Por fim, o Iabas ressalta que Luiz Eduardo Cruz não possui mais nenhuma relação com o instituto desde setembro de 2017. A direção do Iabas desconhece que qualquer empresa ligada à família de Luiz Eduardo Cruz mantenha contrato com a instituição.