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Foto: Paulo Paiva/DP

A Prefeitura do Recife gastou mais de R$ 10,7 milhões de reais em publicidade, entre os meses de janeiro a março de 2019. O valor corresponde a quase totalidade do orçamento aprovado para área (publicidade) pela Câmara Municipal do Recife.

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Nos três primeiros meses de 2019, foram R$ 10.761.582,72 gastos para um orçamento anual de R$ 11,9 milhões. A conta só fecha porque a Prefeitura fez pelo menos oito remanejamentos de verbas aumentando o orçamento original de publicidade em R$ 25.098.978,07.

Um levantamento feito pela equipe do mandato do vereador Ivan Moraes (Psol) checou cada centavo gasto este ano em publicidade pela Secretaria de Governo e Participação Social para chegar aos mais de R$ 10 milhões. De todas as informações colhidas chamam a atenção o alto volume de recursos destinados à promoção institucional da Prefeitura (41%) e a concentração de verbas na TV Globo (23.6%).

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Os dados foram acessados no portal da transparência da Prefeitura. Somadas, as campanhas institucionais custaram aos cofres públicos no primeiro trimestre deste ano R$ 4.599.589,16. Um crescimento bastante expressivo se compararmos aos gastos do último trimestre do ano passado, quando os custos com publicidade institucional ficaram em R$ 1.824.675,49.

A campanha institucional mais cara é a Novo Slogan, que já custou R$ 1.434.457,57 nos primeiros três meses do ano. Se somarmos a esse número o valor gasto com a mesma campanha entre outubro e dezembro do ano passado chegamos à quantia de R$ 2.959.982,84. A campanha Novo Slogan divulga o Compaz e o mote “Recife não para”, abordando obras nos morros, escadarias, habitacional e educação, entre outros temas.

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A concentração da verba publicitária da Prefeitura em poucos veículos de comunicação também é criticada por Ivan. “Há um claro predomínio das emissoras de TV, que levam 50% da verba. De cada 4 reais investidos, 1 real fica com a Rede Globo. Praticamente não existe investimento público na mídia comunitária e popular, na mídia de território. São as mesmas empresas que faturam um valor muito alto”.

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Fonte: Marco Zero Conteúdo