Na pesquisa espontânea e com os votos válidos;

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A pesquisa BTG Pactual, mostra o crescimento de Jair Bolsonaro (PSL) e de Fernando Haddad (PT) na corrida presidencial. O deputado federal aparece isolado na liderança com 44,5%, dos votos válidos, seguido pelo petista (25%), que ultrapassou Ciro Gomes, do PDT (10%), na disputa pelo segundo lugar.
O candidato Geraldo Alckmin 6,0 %, Amoêdo do Partido Novo 3%, Marina Silva (Rede)3%, Alvaro Dias (Podemos), 2%, Henrique Meirelles (MDB), 2%, e outros 1,5%.

Obs: O candidato Lula é lembrado por 3% dos entrevistados.

 

O que é PESQUISA ESPONTÂNEA?  É MAIS CONFIÁVEL?

A pesquisa espontânea não é divulgada pela mídia, talvez porque ela, de um modo geral, é muito diferente da pesquisa estimulada. Nesta perspectiva, pode-se considerar que qualquer análise realizada com base nas pesquisas estimuladas deve ser relativizada, uma vez que ela não representa efetivamente uma simulação da eleição. Somente a pesquisa espontânea poderia fundamentar uma análise que pretenda refletir sobre os prováveis resultados das eleições.

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No momento em que as pesquisas de intenção de voto para a próxima eleição são divulgadas e se tornam objeto de diversas análises e interpretações, faz-se necessário repensar o seu significado. De um modo geral, essas pesquisas são anunciadas pela mídia com afirmações do tipo “se as eleições fossem hoje o candidato fulano de tal teria tantos por centos de votos”, presumindo-se que elas representam uma simulação da eleição. Assim, as pessoas são levadas a acreditar que essas pesquisas indicam o provável resultado da eleição.

Em muitas ocasiões as pesquisas de intenção de voto têm sido utilizadas para interferir no resultado de uma eleição, fortalecendo ou enfraquecendo candidaturas de acordo com a posição do candidato na pesquisa.

Acontece que as pesquisas de intenção de voto divulgadas pela mídia correspondem às pesquisas estimuladas, onde os nomes dos candidatos são apresentados para a escolha do eleitor. Ora, esse tipo de pesquisa era realmente uma simulação da eleição na época em que eram utilizadas cédulas com os nomes dos candidatos. Entretanto, com a urna eletrônica isso não acontece mais. Os nomes dos candidatos não aparecem na tela da urna e o eleitor tem que saber com antecedência qual o candidato da sua preferência para digitar o seu número. Neste caso, a simulação da eleição só pode ser feita com a pesquisa espontânea, sem a apresentação dos nomes dos candidatos.

por Edmundo de Moraes

 

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METODOLOGIA

O Instituto FSB Pesquisa entrevistou, por telefone, 2.000 eleitores com idade a partir de 16 anos, nas 27 Unidades da Federação (Ufs). A margem de erro no total da amostra é de 2pp, com intervalo de confiança de 95%. A amostra é controlada a partir de quotas de: (a) sexo, (b) idade, (c) região e (d) tipo de telefonia (fixa e móvel).
• Após a pesquisa, foi aplicado um fator de ponderação para corrigir eventuais distorções em relação ao plano amostral.
• As entrevistas foram telefônicas, realizadas por entrevistadores por meio de telefones fixos e móveis, nos dias 22 e 23 de setembro de 2018.
• Essa pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-03861/2018.
• Estatístico responsável: Neale El-Dash, Conre 8656-A.
• Supervisão técnica: Gustavo Venturi, professor doutor do Departamento de Sociologia da USP .