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Um embate de pontos de vista sobre a reforma tributária, gerou tensão entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o presidente do partido, Valdemar Costa Neto. O estranhamento aumentou neste final de semana.

O ex-chefe do executivo ficou irritado depois de Valdemar dizer ao jornal “Folha de S.Paulo”, que Bolsonaro teria errado ao ser contra a reforma.

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Segundo apurações da CNN,  aliados de Bolsonaro afirma que o presidente do PL já desautorizou Bolsonaro em quatro manifestações, com um objetivo de aumentar o poder de barganha na escolha de futuros candidatos às eleições municipais de 2024.

De acordo com alguns aliados de Bolsonaro, existe uma combinação entre Valdemar, o senador Ciro Nogueira (PP-PI), o secretário de Governo de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), e o governador paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos) para isolar Bolsonaro. Valdemar,  Ciro e Tarcísio negam a suposta combinação.

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Ainda em entrevista à CNN, aliados de Valdemar afirmaram que as declarações recentes de Bolsonaro não é contra a reforma em si, mas contra a proposta pelo PT, e que o PL irá propor mudanças no projeto.

Em publicação no Twitter, Jair Bolsonaro voltou a comentar sobre a reforma.

“Ele escreveu que “a ausência de uma alíquota base ou detalhes operacionais da divisão dos impostos” são pontos ainda “obscuros”, e que a reforma permitiria “sobretaxar importantes insumos do setor agrícola”, por exemplo.

Jair Bolsonaro também disse que a sobretaxa, sem passar pelo Congresso, poderá ser tanto maior quanto assim julgar o governo.

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A aprovação da PEC 5/2023, que amplia isenções tributárias para entidades religiosas, anda em tentativas de negociação com o governo Luiz Inácio Lula da Silva. O deputado federal Marcelo Crivella (Republicanos-RJ) é o responsável pela mediação com a atual gestão do país.

Marcelo é um ex-ministro de Dilma Rousseff, e também um dos líderes da Igreja Universal do Reino de Deus.

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Os evangélicos foram felizes na negociação de inclusão na reforma tributária de artigo que estende a isenção de impostos a templos religiosos. O acerto foi realizado por meio dos ministros Jorge Messias (Advocacia-Geral da União) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais) antes do recesso parlamentar.

A ampliação ajudou a bancada religiosa se aproximar do governo petista. O bloco negocia a aprovação da PEC de Crivella, que os estende regalias tributárias a bens das igrejas: como imóveis utilizados, como veículos utilizados pelos pastores e produtos como microfone e cadeiras dos templos religiosos.

Sendo assim, existem 40 deputados coautores e 336 deputado que apoiam e essa emenda constitucional. Em entrevista exclusiva à Veja, Crivella negou que a aprovação da PEC seja uma condição para que os evangélicos apoiem o governo Lula.

“Os evangélicos sabem que devemos orar pelas nossas autoridades. De tal maneira que todo evangélico ore e peça a Deus que o governo do presidente Lula dê certo, que aumente a renda, emprego, que o Brasil cresça”, disse Crivella.