Continua após a publicidade:

O aplicativo Hallow, lançado em 2018 e conhecido por oferecer conteúdo católico como orações, áudios com meditação, entre outros materiais, foi removido da loja de aplicativos App Store da Apple na China, acusado de conter conteúdo “ilegal” pelas autoridades chinesas.

O criador do app, Alex Jones, anunciou a decisão nas redes sociais nesta segunda-feira, 15 de julho.

Continua após a publicidade:

📲 Entre no nosso grupo de WhatsApp e receba as notícias do Portal de Prefeitura no seu celular

“Hallow foi expulso da App Store na China. Rezando por todos os cristãos na China”, disse Jones.

Desde o lançamento, o app foi baixado mais de 14 milhões de vezes em mais de 150 países.

A China, que é um país de governo comunista e ideologicamente ateu, permite a prática de apenas algumas religiões, e uma versão controlada do catolicismo.

Continua após a publicidade:

As igrejas devem operar sob diretrizes estritas e frequentemente enfrentam perseguições, como foi o caso da Igreja Católica subterrânea, que mantém fidelidade ao Vaticano e da Associação Patriótica Católica Chinesa, sancionada pelo governo.

Em 2018, o Vaticano assinou um acordo com o governo chinês sobre a nomeação de bispos, mas a China tem repetidamente desrespeitado o acordo ao nomear seus próprios bispos leais ao governo.

A repressão religiosa na China não é novidade: em 2021, a CAC já havia forçado a remoção de aplicativos religiosos, como um aplicativo digital de Bíblia e um aplicativo de Alcorão.

A censura na China também não se limita a aplicativos religiosos. Em abril, a CAC ordenou que a Apple removesse os aplicativos de mensagens WhatsApp, Signal e Telegram, citando preocupações de segurança nacional.

Continua após a publicidade:

A ação de banir o app é definido como perseguição do governo chinês sobre as comunidades religiosas e suas práticas.

Da redação do Portal de Prefeitura com informações do O Antagonista

Continua após a publicidade: