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A jornalista paraibana, Letícia Silva, denunciou uma plataforma de pornografia por estar usando suas fotos de forma indevida.

O boletim de ocorrência foi registrado no último sábado, 1º de junho, e a Polícia Civil irá investigar o crime.

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Segundo Letícia, antes do jornalismo, vendia biquínis e era modelo de sua loja, publicando fotos vestida com os produtos, e há pelo menos um ano as imagens são utilizadas no site de conteúdo adulto.

“Como mulher eu me senti invadida, exposta, por esse motivo eu vim fazer o boletim na Central de Polícia”, disse a paraibana nas redes sociais.

A exploração de imagens e violação de conteúdo está envolvendo outras apresentadoras e repórteres, como Linda Carvalho, Jaceline Marques, Fernanda Albuquerque, Bruna Borges, Ana Beatriz Rocha, Amy Nascimento, Beatriz Freire, Dani Fechine e Zuila David. As jornalistas Laisa Grisi e Patrícia Rocha, listadas como “gatas brasileiras”. Há até imagens de criança no site adulto.

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As fotos e vídeos escolhidas pelos criminosos cibernéticos vão das mais comuns de trabalho ou da vida das profissionais até fotos de biquíni e decote.

As vítimas só souberam do que estava acontecendo ao participar de uma trend no Instagram, que era basicamente procurar pelo seu nome no Google e postar o que encontrava.

A falta de agilidade nas investigações desses casos também foi criticada por Linda Carvalho. “Parece que isso é uma brincadeira, mas só parece porque não é com os filhos daqueles que manipulam as leis neste país. Se fosse, situações como essa seriam facilmente descobertas e punidas conforme necessário”, declarou.

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No caso de Linda Carvalho, foi utilizada uma foto de biquíni ao lado de seu filho, e a repórter indignada disse:

“Parece que isso é uma brincadeira, mas só parece porque não é com os filhos daqueles que manipulam as leis neste país. Se fosse, situações como essa seriam facilmente descobertas e punidas conforme necessário”, disse ao criticar a falta de agilidade nas investigações.

Assista ao vídeo:

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Orientação

O delegado João Ricardo, da Delegacia de Crimes Cibernéticos da Polícia Civil da Paraíba orienta que qualquer pessoa que passe por essa situação, deve procurar a polícia e registrar um boletim de ocorrência.

“Cada publicação é um crime. E se todas tiverem sido feitas por uma mesma pessoa, a pena vai ser bem maior”, declarou.