O pastor Josemon Pathrose, de 55 anos, passou cerca de todo o mês de fevereiro em prisão após sofrer assim assédio e acusações criminais por ser cristão.

Josemon estava na vila de Khudaptura para visitar uma família, e membros dos grupos extremistas hindus Rashtriya Swayamsevak Sangh (RSS) e Vishwa Hindu Parishad o acusaram de tentar converter pessoas de forma fraudulenta, e a polícia atendeu a denúncia e o prendeu, junto com outros três cristãos, além de seu carro e bíblia.

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O pastor só conseguiu recuperar seu veículo confiscado após quatro meses, em péssimas condições, precisando urgente de reparos significativos em questões de dinheiro.

Um hindu local, Abhishek Singh, acusou o pastor de oferecer dinheiro para conversões ao cristianismo, uma alegação que o pastor nega veementemente. A polícia registrou acusações sob seções do Código Penal Indiano, relacionadas a insultar sentimentos religiosos e promover desarmonia, mas não incluiu conversão fraudulenta.

Pathrose descreveu as condições na prisão como “patéticas”, incluindo intimidação, extorsão e tortura mental, e foi liberado sob fiança no início de março, após uma longa batalha na justiça.

Para liberar o restante dos pertences religiosos do pastor, as autoridades exigiram várias fianças, totalizando uma quantia alta.

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Após o caso, muitos cristãos fugiram de suas casas temendo a situação.

A Índia ocupa a 11ª posição na lista de observação mundial da organização Portas Abertas dos países onde é mais difícil ser cristão.