Um pastor evangélico, que não teve sua identidade revelada, foi levado à delegacia de Polícia Civil de Marechal Cândido Rondon, Paraná, para prestar alguns depoimentos.

O caso aconteceu nesta quarta-feira, 10, após o religioso ser acusado de abordar crianças e pergunta-las sobre órgãos genitais e outros questionamentos de natureza libidinosa.

Houve mais de um boletim de ocorrência contra o religioso envolvendo o fato. O último foi feito na quarta.

Diante destas acusações, policiais militares foram até o pregador para encaminha-lo até a delegacia.

De acordo com informações do O Fuxico Gospel, o delegado Dr. Júlio Kreguer afirmou que o pastor permanece detido.

Sobre as acusações dos crimes contra o pastor, ainda estão sendo investigadas.

Pastor é condenado por discriminar pessoas LGBTQIA+

O pastor Ricardo dos Santos foi condenado a pagar uma multa de R$ 40 mil por propagar discurso de ódio contra a comunidade LGBTQIA+.

Líder da Igreja Casa de Oração, Ricardo foi condenado pela Justiça de São Paulo, em segunda instância.

O pastor foi sentenciado a pagar R$ 40 mil por danos morais coletivos ao Fundo Estadual de Interesses Difusos.

O processo, aberto pelo Ministério Público, veio após o religioso dizer que a comunidade LGBTQIA+ seria ‘esmagada pela ira do senhor’.

A declaração foi realizada durante um culto que ocorreu em 2021, na cidade de Lençóis Paulista, no interior de São Paulo

“Não por nós, viu, militantes? Vocês serão esmagados na ira do senhor. Não na nossa. Porque a nossa batalha não é contra pessoas. Mas contra artimanhas de Satanás, que vem para afetar vocês”, disse o pastor.

Segundo o MP, Ricardo promoveu a “ideia discriminatória às pessoas LGBT ao sugerir que serão severamente castigados por Deus”.

A defesa do pastor afirmou que ele “em momento algum incitou ódio ou perseguição a quem quer que seja”.

Ainda de acordo com a defesa, Santos apenas expressou suas crenças religiosas e opiniões sobre a ideologia de gênero, com base na Bíblia.