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Líderes de religiões de matriz africana denunciaram ao Ministério Público Federal (MPF) a TV Globo por suposta prática de intolerância religiosa em novelas da emissora.

A medida se deu após reportagem do site Notícias da TV, que relatou uma reunião entre Amauri Soares, diretor da TV e dos Estúdios, com autores da empresa.

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Segundo a matéria, Amauri afirmou que a maioria dos brasileiros seriam evangélicos em 2030, e que o objetivo da Globo é de se conectar com essa parte da população, deixando assim, as outras crenças de lado.

“É proibido que qualquer entidade faça acepção de credos ou agremiação de natureza religiosa em serviços que são regulamentados por concessões públicas, o caso do serviço de televisão por radiodifusão deve ser compartilhado entre a sociedade e o Estado brasileiro, considerando a pluralidade de ideias e de credos religiosos tão diversos e presentes em nosso país”, diz a denúncia.

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O grupo pede a investigação do sobre os fatos, e que se comprovado, a Globo responda na Justiça por intolerância religiosa.

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Em nota, a Globo negou as irregularidades e se disse aberta para propostas de seus criadores, além de apoiar a liberdade religiosa no Brasil.

Confira nota

“Os Estúdios Globo estão sempre abertos a receber as mais diversas propostas criativas de seus criadores”. “Vale reiterar ainda que a Globo apoia a liberdade religiosa e considera as diversas religiões professadas no país um patrimônio cultural da nação brasileira.”

Estátua de Iemanjá depredada

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Em São Luís, na praia de Olho d’Água, o rosto da estátua de Iemanjá, foi alvo de vandalismo no final de julho. A depredação pode ter sido motivada por intolerância religiosa, segundo líderes religiosos de matrizes africanas.

A estátua é considerada rainha do mar na Umbanda e Candomblé, foi resultado de negociação entre lideranças religiosas e matriz africana com o Governo do Estado do Maranhão.

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De acordo com Paulo de Aruanda, o monumento é utilizado para fazer oferendas à entidades. Paulo ainda lamentou o corrido com a estátua.