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O Estado Islâmico (ISIS) assumiu a responsabilidade pelos ataques na República Democrática do Congo, que resultaram em mais de 80 cristãos mortos e no fechamento de diversas igrejas no país.
Conforme relatado pela organização Portas Abertas do Reino Unido, os ataques ocorreram de 4 a 8 de junho em várias aldeias, sendo o dia 7 de junho o mais letal, quando militantes armados atacaram as localidades de Masala, Mahihi e Keme, resultando na morte de mais de 50 cristãos. Além disso, casas foram incendiadas e muitas pessoas estão desaparecidas.
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O grupo terrorista islâmico anunciou por meio de uma mensagem em seu canal do Telegram:
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“Mais de 60 cristãos foram mortos, incluindo um oficial do exército congolês, num ataque de soldados do califado no leste do Congo”.
Este ataque é o mais recente de uma série de ofensivas coordenadas pelos jihadistas das Forças Democráticas Aliadas, afiliadas ao ISIS, na província de Kivu do Norte.
De acordo com a agência de notícias AFP, cerca de 150 pessoas foram mortas pelo grupo desde o início de junho, incluindo o ataque de 7 de junho, quando pelo menos 41 pessoas foram assassinadas, algumas encontradas “amarradas” e “decapitadas”.
Um representante congolês informou à Reuters que outros ataques ocorreram em diferentes locais, incluindo a aldeia de Masawu, em 4 de junho, que resultou em 15 mortes; a aldeia de Mununze, onde seis corpos foram encontrados em um rio; e cinco corpos descobertos nas comunidades de Kabweli e Mamulese.
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Segundo o African News, mais de 120 grupos terroristas “disputam poder, terras e recursos minerais preciosos” na RDC, provocando destruição na área.
“Grupos terroristas estão se aproveitando do caos para expandir o seu domínio sobre uma região já muito instável”, afirmou Nabila Massrali, porta-voz da União Europeia para Assuntos Externos, em declaração à Reuters.
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