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Nos últimos dias a polêmica envolvendo o nome do Padre Júlio Lancellotti, que seria um dos alvos da ‘CPI das ONGs’, na Câmara de Vereadores de São Paulo, suscitou reações nas redes sociais, em que internautas pedem a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar as igrejas evangélicas.
A campanha começou nessa quarta-feira, 10 de janeiro, com a hashtag “CPI das Igrejas Evangélicas Já”, que tornou-se um dos tópicos mais discutidos do momento na plataforma X (ex-Twitter).
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Usuários da rede social questionam o fato de que as igrejas evangélicas, apesar de recolherem milhões de reais em dízimos, gozam de isenção fiscal.
As críticas citam a falta de um controle fiscal rígido e alegam que algumas igrejas exigem contribuições como requisito para a permanência dos fiéis na denominação.
O professor e político Thiago Bagatin argumentou on-line:
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“Algumas igrejas movimentam milhões, mas seus líderes vivem em luxo, enquanto os fiéis, mesmo em dificuldades financeiras, são persuadidos a doar bens valiosos”.
As queixas são direcionadas principalmente ao pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, com foco em sua viagem a Dubai e a mansão em que vive, reforçando o pedido pela CPI.
O uso político das igrejas foi outro ponto questionado por Bagatin. Ele critica a isenção fiscal das igrejas como uma forma de ganho político e manipulação da fé dos fiéis.
Outros internautas ainda levantaram a possibilidade de esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro dentro das igrejas.
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Até o momento, parlamentares ainda não se pronunciaram sobre a possibilidade de instauração de tal CPI.