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A policial militar Fabíola do 21º Batalhão da PMPE, responsável por agredir com tapa no rosto uma mulher que espancou e quebrou o braço da própria filha de 11 anos, se pronunciou neste domingo, 28 de abril (veja vídeo abaixo).
Na publicação, a agente de segurança pública diz que tem recebido apoio de muitas pessoas de várias áreas, nega que tenha fornecido chave pix para juntar valor e pagar serviços de advocacia em sua defesa.
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Reafirma que não sofreu machismo, pelo contrário, teve o apoio de seus colegas de farda e do comandante de Batalhão. Revelou que não sabe se vai passar por alguma punição pela PMPE e se for o caso de ser punida, vai cumprir decisão.
“Atrás de uma farda, existem seres humanos. Enquanto o serviço de segurança pública for efetuado por pessoas e não forem substituídos por máquinas, robôs ou algo parecido, vai haver falhas”, afirmou a pfem Fabíola.
Explicou que são vários pedidos para abrir a sua conta no Instagram, mas, disse que nunca teve a intenção de se promover em nenhuma ocorrência. Tem como maior preocupação no momento, a saúde da criança que sofreu agressões físicas e psicológicas.
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“Eu amo minha profissão”, afirmou a policial militar.
Assista vídeo:
Entenda o caso
A policial militar Fabíola, foi filmada dando um tapa no rosto de uma mulher, de 27 anos, na cidade de Vitória de Santo Antão, na Mata Norte de Pernambuco. A agressão aconteceu depois que a PM viu marcas de espancamento no corpo de uma criança de 11 anos, filha da mulher.
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De acordo com a Polícia Militar, ao chegar à unidade de saúde, os agentes de segurança perceberam que a mãe se negava a deixar a criança desembarcar do carro por aplicativo. Ainda segundo a PM, a mulher foi contida, presa e conduzida para a Delegacia de Vitória. A menina está sob os cuidados do Conselho Tutelar.
“Foi tu que fizesse isso? Foi tu que fizesse isso com ela, não foi? Pronto, você não gosta de bater, né? Você não gosta de bater? Você não gosta?”, disse a policial durante a abordagem.
Em nota, a Polícia Militar disse que “abriu uma investigação para apurar as circunstâncias da abordagem policial e tomar as providências necessárias”.