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No domingo, 7 de janeiro, um professor foi preso por estupro de vulnerável, sob a acusação de abusar de uma criança de 8 anos no bairro da Tamarineira, na Zona Norte do Recife, conforme relato da Polícia Civil. Na segunda-feira (8), a mãe da vítima revelou que os abusos ocorreram durante duas aulas.

O acusado é Francisco Nery Alves da Silva Neto, de 34 anos, que atua como músico e professor de educação física. A Polícia Civil informou que a prisão ocorreu em cumprimento a um mandado expedido por estupro.

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A defesa de criminoso alega que o processo está em segredo de Justiça e reitera a inocência do cliente. Os nomes da criança e da mãe foram preservados em conformidade com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

A mãe da criança afirmou que era amiga do professor, que, segundo ela, é músico premiado, bastante conhecido e dá aulas de diversos tipos de arte, além de educação física.

“Minha criança gostava muito dele porque ele é uma pessoa extremamente cativante para crianças. Do nada, ela contou que ele a massageou. Ele fez uma vez, durante uma aula, e outra vez, também em aula. Na segunda, [a vítima] falou: ‘Tio Chico, você está pegando na minha parte íntima’, e ele respondeu: ‘Mas você não disse que gostou?'”, disse a mãe.

Ela também contou que o professor é uma pessoa em quem ela confiava e que frequentava a casa dele.

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“Ele dá aula na casa dele. Eu estava na casa, mas não no espaço em que ele dá aula. Ele foi muito discreto, e sabia que não podia fazer nada que causasse muito escândalo”, declarou a mulher.

A mulher também relatou que, assim que soube do caso, foi ao Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA), no bairro da Madalena, na Zona Oeste do Recife.

Após ser preso, o professor foi encaminhado ao Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), que fica em Abreu e Lima, no Grande Recife, onde ficou à disposição da Justiça.

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) explicou que não poderia informar detalhes do caso porque os processos e procedimentos que tratam de crimes contra a dignidade sexual correm em segredo de Justiça, conforme determina o Código Penal Brasileiro.