Um caso de estupro de crianças vulneráveis veio à tona em Manaus (AM) com a prisão de uma dupla homossexual que combinavam por WhatsApp os abusos para transmissão intencional de HIV enquanto mantinham um relacionamento.

A notícia sobre a prisão da dupla, de 21 e 31 anos, respectivamente, foi divulgada pela Polícia Civil amazonense após uma investigação que constatou o compartilhamento de mensagens entre eles sobre pedofilia e a prática dos estupros.

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Os prints das conversas circularam nas redes sociais, mostrando os diálogos que falavam sobre as preferências de ambos por crianças mais novas, detalhes dos estupros, questões de higiene e outras barbaridades.

Ambos falavam sobre a intenção de transmitir o vírus, já que os dois são portadores do HIV:

“Sendo pessoas que convivem com o vírus HIV, eles intencionalmente faziam a transmissão desse vírus para crianças em situações de abuso […]. Eles falavam a sua preferência por crianças, quanto mais novas, melhor”, disse a delegada Joyce Coelho, da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA).

O trabalho para prender os criminosos começou há dois anos, quando chegou a Polícia recebeu uma denúncia anônima vinda de um funcionário de uma assistência técnica de celulares, que teve acesso aos diálogos e fez prints dos trechos em que os homens admitiam os estupros e a transmissão intencional do HIV.

“O denunciante teve acesso a diálogos entre dois homens que discutiam sobre os supostos estupros e também sobre serem pessoas vivendo com o HIV. Dessa forma, eles intencionalmente cometiam esses abusos com o objetivo de transmitir o vírus. […] Na época, a gente não pôde concluir a investigação, porque o celular não foi encontrado para ser apreendido. O que havia eram alguns prints que a suposta assistência técnica teria feito”, relembrou a delegada, conforme a CNN.

Em dezembro de 2023, a investigação avançou após a Polícia Federal receber a mesma denúncia. Na nova fase das investigações, a Polícia conseguiu identificar os dois homens que teriam praticado os abusos, segundo informações do Pleno.

Celulares e outros equipamentos de armazenamento de mídias foram apreendidos no momento das prisões.

Os dois agora responderão na Justiça pelos crimes de estupro de vulnerável e exploração sexual na modalidade de pornografia infantil.

Gospel+