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A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) realiza, nesta quinta-feira, 1º de agosto, o I Seminário sobre Oropouche em Pernambuco 2024.

O evento tem o objetivo de debater temáticas que englobam o cenário da doença no país, o diagnóstico, o monitoramento de casos e os desafios para a saúde pública.

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O seminário vai contar com três mesas de discussão e um painel de debates, com a participação do Ministério da Saúde (MS), gestores estaduais de vigilância em saúde e a comunidade científica, transcorrendo das 8h às 17h30, no auditório do Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz Pernambuco), no Recife. O Seminário terá transmissão ao vivo através do Youtube da Fiocruz Pernambuco e da SES-PE.

A secretária estadual de Saúde de Pernambuco, Zilda Cavalcanti, destaca a relevância do evento e o apoio da comunidade científica no acompanhamento de casos da febre oropouche.

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A primeira mesa, que iniciou às 9h, tem como tema o “Cenário Epidemiológico da Febre Oropouche nas Américas, no Brasil e em Pernambuco”. A mediação vai ser da secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel.

O cenário nas Américas vai ser apresentado por Alexander Rosewell, coordenador da Unidade de Emergências, Evidências e Inteligência em Saúde da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS); sobre o panorama brasileiro, vai falar a coordenadora da Vigilância em Arboviroses do Ministério da Saúde, Lívia Vinhal; e a apresentação sobre Pernambuco vai ser liderada pelo secretário executivo de Vigilância em Saúde e Atenção Primária do Estado, Bruno Ishigami.

O tema da segunda mesa do seminário é: “Os desafios atuais no diagnóstico e no manejo clínico” da febre oropouche, moderada por Danylo Palmeira, presidente da Sociedade Pernambucana de Infectologia (SPI), às 10h20.

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O momento vai contar ainda com explanações sobre os desafios locais e operacionais para o diagnóstico laboratorial, com a diretora do Laboratório Central de Pernambuco (Lacen-PE), Keilla Paz; o diagnóstico molecular e a análise genômica, com o chefe do Laboratório de Arbovírus e Vírus Hemorrágicos da Fiocruz, Felipe Naveca; e a preparação do serviço de assistência para enfrentamento à Febre do Oropouche, pelo coordenador de Urgências do Ministério da Saúde, Felipe Reque.

Intitulada “Os desafios da vigilância em saúde diante de uma arbovirose emergente com transmissão vertical documentada”, a terceira mesa, a partir das 13h, terá moderação do diretor-geral de Vigilância Ambiental da SES-PE, Eduardo Bezerra.

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A mesa contará com a participação dos pesquisadores Alice Varjal (Fiocruz); Bruna Laís, do Instituto Evandro Chagas (IEC), e do pesquisador Demócrito Miranda, do Microcephaly Epidemic Research Group (MERG).

Painel Integrado

A partir das 15h, o seminário realiza o painel “O estado da arte sobre a história natural da Febre Oropouche”.

O momento vai contar com cinco apresentações de diversos especialistas, que vão abordar a experiência acumulada sobre o perfil epidemiológico e clínico surtos de febre oropouche no Brasil (Instituto Evandro Chagas), a evolução clínica da febre oropouche no Amazonas (SES do Amazonas), o comprometimento neurológico associado à febre oropouche (Instituto Evandro Chagas), os critérios clínico-laboratoriais dos óbitos descritos na Bahia (SES da Bahia) e as implicações do comportamento biológico do vírus oropouche na patogenia da febre (Fiocruz).

Oropouche em Pernambuco

O Estado possui, atualmente, 89 casos confirmados da febre oropouche. Até o momento, o vírus oropouche isolado foi identificado em pacientes dos municípios de: Jaqueira, Pombos, Água Preta, Moreno, Maraial, Cabo de Santo Agostinho, Rio Formoso, Timbaúba, Itamaracá, Jaboatão dos Guararapes, Catende, Camaragibe, Ipojuca e Aliança.