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Foi revelado nesta sexta-feira, 17 de maio, que Pernambuco é o segundo estado do Nordeste com a menor taxa de analfabetismo.
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O Censo Demográfico de 2022 de analfabetismo no Brasil, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que o estado possui a menor taxa de analfabetismo da região. Pernambuco, que tem 13,4%, está atrás da Bahia, com 12,6%, sendo o estado com o menor índice de analfabetismo do Nordeste.
Entretanto, esse dados não tão bons. Isso porque, segundo o IBGE, a taxa de analfabetismo da Região Nordeste (14,2%) é o dobro da média nacional (7,0%). Além disso, todos os estados com os maiores índices de analfabetismo do país estão localizados no Nordeste.
Confira a lista completa por estados:
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![Índice de analfabetismo - Pernambuco](https://i0.wp.com/portaldeprefeitura.com.br/wp-content/uploads/2024/05/censo-alfabetizacao-9C-grafico.png?resize=746%2C1024&ssl=1)
Dados do Censo Demográfico de 2022 mostram que, dos 163 milhões de pessoas de 15 anos ou mais de idade, 151,5 milhões sabiam ler e escrever um bilhete simples e 11,4 milhões não sabiam.
Assim, a taxa de alfabetização para esse grupo foi de 93,0% em 2022 e a taxa de analfabetismo foi de 7,0%. No Censo 2010, as taxas de alfabetização e analfabetismo eram de 90,4% e 9,6%.
Essas e outras informações fazem parte da divulgação Censo Demográfico 2022 Alfabetização – Resultados do Universo.
O tema é investigado desde o primeiro Censo do país em 1872. Em 1940, menos da metade da população (44,0%) era alfabetizada.
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Analfabetismo por cor e raça
As pessoas de cor ou raça branca e amarela com 15 anos ou mais de idade tiveram as menores taxas de analfabetismo, 4,3% e 2,5%, respectivamente. Já as pessoas de cor ou raça preta, parda e indígena do mesmo grupo etário tiveram taxas de 10,1%, 8,8% e 16,1%, respectivamente.
Ou seja, as taxas de analfabetismo de pretos e pardos são mais que o dobro das dos brancos, e a de indígenas é quase quatro vezes maior. No entanto, de 2010 para 2022, a diferença entre brancos e pretos caiu de 8,5 para 5,8 p.p e a vantagem também ficou menor em relação a pardos (de 7,1 p.p. para 4,3 p.p.) e indígenas (de 17,4 p.p. para 11,7 p.p).
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