Auxiliares e Técnicos de Enfermagem que atuam no Hospital do Câncer de Pernambuco (HCP), no Recife, Região Metropolitana, deram início a uma paralisação, nesta segunda-feira, 13 de maio, por tempo indeterminado.
Os profissionais cobram o pagamento do complemento do piso da enfermagem, referente aos meses de dezembro de 2023 e de janeiro de 2024 porque o Governo Federal repassou a verba mas a instituição ainda não encaminhou à categoria. Além disso, também denunciam as condições de trabalho.
A mobilização, organizada pelo Sindicato Profissional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem de Pernambuco (Satenpe), levou os trabalhadores a cruzar os braços e solicitar uma resposta do HCP quanto aos repasses das verbas.
Continua após a publicidade:
Trecho da Avenida Cruz Cabugá foi interditado pelos trabalhadores para chamar a atenção da sociedade sobre o descaso sofrido.
Foram paralisados os atendimentos no ambulatório e centro cirúrgico da unidade hospitalar. Enquanto os setores de emergência, urgência e quimioterapia contam com 30% do efetivo de profissionais.
Francis Herbert, presidente do Satenpe, informou que o movimento paredista foi deflagrado devido à falta do pagamento do complemento do piso, determinado por meio da Lei 14.434/2022, que é repassado pelo Ministério da Saúde aos estados e, posteriormente, ao Hospital do Câncer. Ocorreu uma falha no repasse de dados nesses dois meses e fez com que recebessem valores a menor”, afirmou.
“Já não basta a incidência dos encargos patronais, como um terço de férias e FGTS que é indevido sobre o piso. Agora, a retenção desses valores por parte da instituição. Temos inconsistências a serem sanadas, de maio a setembro de 2023, além dos complementos do piso dos dois meses”, completou Francis.
Reunião
No final da tarde desta segunda, está agendada uma reunião com os representantes da Secretaria Estadual de Saúde, do Hospital do Câncer de Pernambuco e do Satenpe para discutir sobre a possível retomada dos atendimentos.
Continua após a publicidade: