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Nesta quarta-feira, 12 de junho, a Corte Arbitral do Esporte (CAS) rejeitou o recurso da nadadora transgênero Lia Thomas contra a decisão da World Aquatics.

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A organização decidiu que mulheres trans que passaram pela puberdade masculina não podem competir na categoria feminina. Isso significa que Thomas não poderá participar das Olimpíadas de Paris em 2024.

O CAS afirmou que Thomas “não tem o direito de se qualificar para competições da World Aquatics já que não faz mais parte da USA Swimming (Federação de Natação dos Estados Unidos) e, por isso, não foi suficientemente afetada pelas regras para desafiá-las”.

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A World Aquatics, responsável pelos esportes aquáticos internacionais, criou essa regra depois que Lia Thomas quebrou recordes em competições universitárias femininas.

A entidade justificou a decisão com base em conselhos médicos e legais de especialistas.

Eles também mencionaram a criação de uma categoria “aberta” para incluir competidoras trans, mas essa modalidade ainda não está disponível em grandes torneios.

Comentando a decisão do CAS, a World Aquatics chamou isso de um “grande passo para proteger o esporte feminino” e reafirmou seu compromisso de promover justiça, respeito e igualdade de oportunidades para atletas de todos os gêneros.

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Em resposta, Lia Thomas expressou sua “profunda decepção” e disse que a decisão é uma violação dos direitos humanos.

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