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Na terça-feira, 30 de julho, o presidente venezuelano Nicolás Maduro ameaçou condenar os manifestantes que participam dos protestos contra o resultado das recentes eleições a penas de 15 a 30 anos de prisão.
As eleições têm sido amplamente contestadas pela oposição e pela comunidade internacional devido a indícios de fraude e outras irregularidades.
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Ameaças e Responsabilizações
Penas severas
Maduro declarou que os manifestantes enfrentariam penas de até 30 anos de prisão por sua participação nos protestos.
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“E o peso da lei será aplicado a eles. No mínimo, passarão na cadeia, no mínimo, no mínimo, pela medida mais baixa, 15 anos por crimes. De 15 a 30 anos, me diz aqui o procurador-geral [Tarek William Saab]. E desta vez não haverá perdão. O grande coração do perdão ficará para outra época. Agora, não”, diz Maduro.
Responsabilização
Ele culpou seu principal adversário nas eleições, Edmundo González Urrutia, pelas mortes ocorridas durante os protestos. Organizações não governamentais estimam que 11 pessoas morreram.
“A responsabilidade é sua, senhor Edmundo Gonzalez Urrutia, por tudo o que está acontecendo na Venezuela, pela violência criminosa, pelos delinquentes, pelos feridos, pelos falecidos, pela destruição. O senhor será o responsável direto, senhor Gonzalez Urrutia, e a senhora também, senhora Machado. E a justiça vai chegar”, comenta o ditador.
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Declarações de Maduro
Maduro afirmou que os protestos e a violência resultante representam um “sistema de desestabilização maciça da Venezuela” e são uma tentativa de “atacar a paz da república e de todos”. Ele ordenou que as forças militares e policiais desenvolvam um plano de patrulha e proteção para as ruas e avenidas.
Acusações e prisões
O ditador alegou que uma “gangue armada até os dentes” está por trás dos atos de vandalismo nos protestos. O Ministério Público venezuelano relatou a prisão de 750 pessoas como parte de um balanço preliminar.
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