O ex-diretor da principal torcida organizada do Corinthians e da escola de samba, Gaviões da Fiel, Elvis Riola de Andrade, conhecido como “Cantor”, foi foi preso pela polívia boliviana.
Elvis tem ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC) e é acusado de ter assassinado, a tiros, um agente penitenciário, no Centro de Reabilitação Penintenciário (CRP).
O anuncio foi feito pelas autoridades boliviana na quarta-feira, 11 de janeiro. O ministro de Governo da Bolívia, Eduardo Castillo, disse que não vai permitir que criminosos do exterior pertubem o povo boliviano.
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“Não permitiremos que criminosos com antecedentes no exterior perturbem a paz do povo boliviano. Este sujeito é um perigoso fugitivo da Justiça no Brasil e membro do PCC”, disse.
Elvis foi apreendido na cidade de Santa Cruz de La Sierra após trabalho em conjunto entre a polícia do Brasil e da Bolivia.
Em seguida, foi levado para a cidade de Puerto Quijarro, que faz fronteira com o estado do Mato Grosso do sul, e foi entregue a Polícia Militar.
O criminoso já foi preso, no ano de 2010, mas acabou sendo transferido para o regime semiaberto em 2021, mesmo com uma grande ficha criminal, quando fugiu para a Bolívia.
Gaviões da Fiel
Cantor foi diretor da Gaviões da Fiel, principal torcida organizada do Corinthians. Ele também fazia parte da direção da escola de samba da torcida, que desfila no Carnaval de São Paulo.
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O trabalho na escola de samba, inclusive, é o motivo do apelido de “Cantor”, já que Elvis era o puxador de samba da escola. Além de puxar, também exercia o cargo de diretor de compras e recebia um salário de R$ 4 mil mensais.
Acusação da polícia por assassinato
Cantor negou à Justiça que tenha envolvimento no assassinato do agente do CRP. O advogado de Elvis, Eliseu Minichillo, revelou ao UOL que seu cliente foi preso por mais de dez anos por engano.
“(Cantor foi preso) por causa do depoimento de uma testemunha que o reconheceu após ter visto a imagem de uma missa de revelação”, disse.