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O balanço financeiro da Federação Pernambucana de Futebol (FPF) apresentou saldo positivo pelo 11° consecutivo. Este último balanço, divulgado em maio, aponta que a entidade teve um superávit de R$ 6 milhões.

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Se de um lado, a Federação vai de vento em popa, os clubes filiados a FPF não conseguem apresentar resultados positivos dentro e fora de campo, visto que suas dívidas aumentaram pelo nono ano consecutivo e os resultados nos gramados não acontecem.

Os três grandes clubes do Recife estão em processo de Recuperação Judicial. Os documentos apresentados à justiça, juntamente com os respectivos balanços, revelam uma dívida conjunta de R$ 11,3 milhões com a Federação Pernambucana de Futebol (FPF). Esse valor representa 58% do total empenhado pela federação. A divisão das dívidas é a seguinte: R$ 7,25 milhões no Náutico, R$ 2,20 milhões no Santa Cruz e R$ 1,85 milhões no Sport.

Dentro de campo, já são três temporadas sem colocar um clube na Série A. O Sport por exemplo, está há três anos disputando a segunda divisão. Já o Náutico, a última vez que esteve na elite do futebol brasileiro foi em 2013, e hoje joga a terceira divisaõ. Porém, esse cenário piora, ao analisar o Santa Cruz. A última vez do clube tricolor na primeira divisão foi em 2016, e desde então passou o ano seguinte na Série B, e mais quatro anos na terceira divisão. Ao fim de 2021, sofreu mais uma queda e disputou a quarta divisão em 2022 e no ano seguinte. Atualmente, o clube está sem calendário de jogos nacional.

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Devido ao desempenho decadente dos times,  futebol pernambucano está perdendo relevância no Nordeste, Federação Pernambucana de Futebol está em queda no ranking de federações da CBF, e este ano pode ser ultrapassado pela Federação Alagoana.