A CBF será parceira da primeira Copa Nacional de Futebol Quilombola. Nesta sexta-feira (3), o secretário nacional do Ministério da Igualdade Racial, Ronaldo Santos, apresentou ao presidente da Confederação, Ednaldo Rodrigues, o projeto da competição, que envolverá comunidades quilombolas de todo o país.

A iniciativa da CONAQ (Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas) pretende organizar torneios masculinos e femininos em 24 Estados para escolher os representantes da competição nacional. Apenas Roraima, Acre e Distrito Federal estão fora da Copa por não terem comunidades quilombolas.

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A Copa Nacional de Futebol Quilombola já conta com a parceria do Ministério da Igualdade Racial, do Ministério do Esporte, da CONAQ (Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas) e da ONG Uma Gota no Oceano.

Os quilombos surgiram na época da colonização brasileira como resposta à violência praticada pelos portugueses e por seus descendentes contra os negros que foram trazidos à força para o Brasil, vindos da África. Os primeiros registros desse tipo de formação datam da década de 1570.

O Brasil tem 1,2 milhão quilombolas, segundo o Censo 2022. Pela primeira vez na história, a pesquisa do IBGE identificou os quilombolas e as suas caraterísticas no Brasil, incluindo quantos são e onde vivem. O levantamento mostrou que 68,2% dessa população mora no Nordeste, o que equivale a 905,4 mil pessoas.

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Da Redação do Portal com informações da Confederação Brasileira de Futebol.