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O Ministério Público Federal (MPF) ofereceu nova denúncia contra o governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC). Além do governador, sua esposa, Helena Witzel, o presidente do PSC, pastor Everaldo, e outras 9 pessoas foram denunciadas por organização criminosa. Witzel está afastado do cargo desde 28 de agosto.
O grupo teria atuado da mesma maneira que as organizações criminosas que envolveram os últimos 2 ex-governadores fluminenses, Luiz Fernando Pezão e Sérgio Cabral (ambos do MDB).
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O MPF diz que as atividades do grupo começaram em 2017, com a entrada de Witzel para concorrer como governador. Na época, ele ainda era juiz federal e recebeu cerca de R$ 1 milhão, conforme os procuradores. O governador é apontado como chefe da organização.
A denúncia se baseia em delações premiadas e em provas obtidas nas operações Favorito, Placebo e Tris in Idem.
- Wilson Witzel;
- Helena Witzel;
- Lucas Tristão do Carmo;
- Gothardo Lopes Netto;
- Pastor Everaldo;
- Edson da Silva Torres;
- Edmar José dos Santos;
- Victor Hugo Amaral Cavalcante Barroso;
- Nilo Francisco da Silva Filho;
- Cláudio Marcelo Santos Silva;
- José Carlos de Melo;
- e Carlos Frederico Loretti da Silveira (Kiko).
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Defesa
O governador afirmou, por meio de nota, que a denúncia pretende atingi-lo politicamente.
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“Reafirmo minha idoneidade e desafio quem quer que seja a comprovar um centavo que não esteja declarado no meu Imposto de Renda, fruto do meu trabalho e compatível com a minha realidade financeira. Todo o meu patrimônio se resume à minha casa, no Grajaú, não tendo qualquer sinal exterior de riqueza que minimamente possa corroborar essa mentira. O único dinheiro ilícito encontrado, até agora, estava com o ex-secretário Edmar Santos”, declarou.
A defesa do Pastor Everaldo afirmou que não teve acesso à íntegra da investigação e da delação que embasaram sua prisão, ocorrida há 20 dias.
“A defesa informa que a nova de denúncia não está juntada aos autos processo e que não comentará trechos de processo que corre em segredo de Justiça. O Pastor Everaldo, que sempre esteve à disposição das autoridades, reitera sua confiança na Justiça e na sua libertação”, informaram, por nota, os advogados do líder do PSC.