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O presidente Lula (PT) falou, nesta terça-feira, 30 de julho, pela primeira vez sobre o resultado das eleições presidenciais da Venezuela.
Segundo autoridades locais, ligadas ao regime, o ditador, Nicolás Maduro, teria vencido as eleições. O que a oposição e vários países têm contestado.
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Lula afirmou que, para “resolver a briga”, é necessário que as autoridades locais apresentem as atas de votação. Ele disse estar convencido de que o processo é “normal”.
“É normal que tenha uma briga. Como resolve essa briga? Apresenta a ata. Se a ata tiver dúvida entre a oposição e a situação, a oposição entra com um recurso e vai esperar na Justiça o processo. E vai ter uma decisão, que a gente tem que acatar”, disse em entrevista à TV Centro América, afiliada da TV Globo no Mato Grosso.
O presidente minimizou a crise na Venezuela e disse estar convencido de que esse é um “processo normal” e que “não tem nada de assustador”.
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“Eu estou convencido que é um processo normal, tranquilo, o que precisa é que as pessoas que não concordam tenham o direito de provar que não concordam e o governo tem o direito de provar que está certo”, afirmou.
Lula também deu uma cutucada na cobertuda da imprensa brasileira sobre o caso.
“O Tribunal Eleitoral reconheceu o Maduro como vitorioso, e a oposição ainda não. Então, tem um processo. Eu vejo a imprensa brasileira tratando como se fosse a Terceira Guerra Mundial, mas não tem nada de anormal. Não tem nada de grave, não tem nada de assustador. Tem uma eleição, tem uma pessoa que disse que teve 41%, teve outra pessoa que disse que teve 50%, entra na Justiça e a Justiça faz”, completou o petista.