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A taxa de desemprego no Brasil recuou 11,2% no trimestre encerrado em fevereiro. Essa é a menor taxa para o período, desde 2016. Com ela, o país soma 12 milhões de desempregados. Os dados estão na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, Pnad Contínua, divulgada na última quinta-feira, 31 de março, pelo IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Para a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, a retração na taxa de desocupação reflete a tendência de queda observada nos últimos trimestres.

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Em igual período de 2021, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 14,6%. No trimestre encerrado em janeiro de 2022, a taxa de desocupação era de 11,2%.

A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.511, apresentando estabilidade frente ao trimestre anterior.

Segundo o IBGE, a Pnad Contínua é o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no país. Cerca de dois mil entrevistadores trabalham na pesquisa, em 26 estados e no Distrito Federal.

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Mais de 328 mil empregos

O Brasil fechou o mês de fevereiro de 2022 com a criação de 328.507 empregos formais, segundo balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), apresentado no dia 29 de março, pelo Ministério do Trabalho e Previdência.

O saldo de fevereiro foi resultado de 2,013 milhões de contratações e 1,685 milhão de desligamentos. Segundo a pasta foi o melhor resultado para o mês da série iniciada em 2010, perdendo apenas para 2021, quando o saldo foi de 397.915 postos.

De acordo com o secretário executivo do ministério, Bruno Dalcolmo, esta foi a primeira vez que o total mensal de admissões superou 2 milhões de vagas, considerando a série com declarações feitas dentro do prazo. O secretário, entretanto, destacou que o resultado não pode ser considerado estrutural e que a tendência é de redução nas contratações.

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Agência Brasil