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O presidente do STF, Dias Toffoli, o presidente Michel Temer e o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, durante cerimônia de instalação do Conselho Nacional de Segurança Pública e Defesa Social.

Em reunião com o conselho nacional de segurança pública, presidente Michel Temer instalou, na tarde da última segunda-feira (17), “A nacionalização do crime é uma realidade; mais do que isso, a internacionalização do crime. O crime organizado busca superar a organização da segurança pública. Não basta combater com armas, é preciso combater com inteligência”, disse Temer.

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O presidente defendeu ainda a integração dos sistemas de segurança pública. A criação do Ministério da Segurança Pública e do Sistema Único de Segurança Pública (Susp), além da instalação do conselho, que aconteceu nesta segunda-feira, são algumas das tentativas de reduzir o aumento da criminalidade no país.

Já para o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, a meta do governo é reduzir em 3,5% ao ano o número de homicídios no país. “Se alguém pensa que isso é pouco, estamos tendo um crescimento da ordem anual de 4%”, e disse ainda que não se deve esquecer as políticas de prevenção ao crime.

Jungmann também completou, “Fruto do temor que vivemos, focamos muito na repressão, mas a melhor das políticas é a prevenção social. E ela tem foco definido na nossa juventude de 15 a 24 anos. Aquela juventude que não tem emprego, não está na escola, tem família desestruturada. Temos que estender a mão a esses jovens. Porque senão as mãos do crime poderão alcançá-las”.

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O ministro concluiu sua fala dizendo que tanto o conselho quanto o próprio Susp são um legado deixado para o próximo governo. “Os que vierem que o refaçam, que o atualizem, o desenvolvam. O que estamos deixando é um legado”.

O conselho

O Conselho Nacional de Segurança Pública e Defesa Social será integrado por representantes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios que vão propor diretrizes para prevenir e conter a violência e a criminalidade.

A criação do Conselho está prevista no Sistema Único de Segurança, sancionado em junho, por meio da Lei 13.675, por Temer. A verba do conselho sairá da arrecadação das loterias.

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O conselho será composto por entre outras instituições, Secretaria Nacional de Segurança Pública, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Departamento Penitenciário Nacional além do Ministério da Segurança Pública.

REPRODUÇÃO: AGÊNCIA BRASIL

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