Wilson Dias/Agência Brasil

A pesquisa foi solicitada pelo grupo Datafolha e conforme os dados publicados, a popularidade do presidente que era de 38% no mês de agosto, caiu para 36% na primeira semana de dezembro. A variação é dentro da margem de erro da pesquisa que foi divulgada no último domingo (8). Os que avaliam o governo como regular são 32% e em agosto eram 30%. Os que não sabem ou não opinaram são 1% dos entrevistados.

Conforme a pesquisa, a maior rejeição a Bolsonaro continua sendo na região Nordeste, onde 50% classificam o governo como ruim ou péssimo. No Sul, os que avaliam como bom ou ótimo são 40%. Além disso, a maioria dos entrevistados afirmou que Bolsonaro tem comportamentos que não condizem com o cargo de presidente. Vinte e oito por cento dos entrevistados afirmaram por exemplo, que ele nunca age da forma adequada.

Continua após a publicidade:

Considerando a avaliação ruim ou péssima ao longo de 12 meses de mandato, Bolsonaro está com 36% de aprovação, maior patamar desde Fernando Henrique Cardoso (PSDB). O tucano tinha 15%. O antecessor dele, Fernando Collor, tinha 34%. Já Dilma Rousseff e Lula, ambos do PT, tinham 6% e 15%, respectivamente.

Para a conclusão da pesquisa, foram entrevistadas pelo Datafolha 2.948 pessoas na última quinta (5) e na sexta-feira (6). As pessoas foram ouvidas em locais de grande circulação de pessoas de 176 municípios.