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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou, na manhã desta quarta-feira, 20 de setembro, uma operação contra um grupo de religiosos evangélicos acusados de aplicar golpes financeiros em mais de 50 mil vítimas no Brasil e no exterior.
A organização criminosa foi alvo da operação Falso Profeta, que constatou que pessoas eram induzidas a investirem quantias em dinheiro com a promessa de recebimento futuro de valores super altos, sendo persuadidos com o uso da fé alheia, da crença religiosa e invocando de uma teoria conspiratória apelidada de “Nesara Gesara”.
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O golpe era aplicado nas redes sociais pelos líderes em conversas enganosas.
Segundo a polícia, era prometido a alguém que depositou R$ 25 um retorno de um octilhão de reais, ou se caso fosse ‘investido’ R$ 2 mil, a pessoa poderia ganhar 350 bilhões de centilhões de euros.
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Na operação da PCDF foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva e 16 de busca e apreensão no Distrito Federal.
A organização criminosa é acusada pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal, de acordo com a polícia.
A investigação já está em andamento há aproximadamente um ano.
Além de movimentações bancárias superiores a R$ 156 milhões nos últimos cinco anos e mais de 800 contas bancárias suspeitas, também foi verificado a existência de cerca de 40 empresas ‘fantasmas’ e de fachada.
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Presente em quase todos os estados brasileiros, o golpe fez mais de 50 mil vítimas de “diversas camadas sociais”.
São cerca de 200 integrantes na quadrilha e dezenas deles se intitulam como pastores e usavam o discurso para os fiéis de que haviam sido escolhidos para receber a “benção” de Deus, se referindo aos valores exorbitantes.
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Para passar a impressão de veracidade e legalidade, os investigados fazem contratos com as vítimas, prometendo os valores surreais, garantindo que são registrado no Banco Central brasileiro e no COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).
Investigação
A Polícia Civil, prendeu em dezembro do ano passado, no DF, um suspeito de participar do esquema usando documento falso em agência bancária. Ele simulou possuir um crédito de aproximadamente R$ 17 bilhões. A prisão em flagrante do homem, no entanto, não fez cessar a atuação do grupo.