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Lucinha Mota (PSDB) foi diplomada vereadora de Petrolina em cerimônia realizada nesta sexta-feira, 20 de outubro. A parlamentar foi declarada eleita após o TRE-PE cassar o mandato de Carlos Alberto dos Santos, conhecido como Júnior do Gás, por fraude na cota de gênero nas eleições de 2020.

A decisão final surgiu após a 83ª Zona Eleitoral de Petrolina reprocessar a totalização dos votos proporcionais das eleições de 2020, a fim de definir a ocupante da cadeira deixada por Júnior Gás. O processo de apuração teve sede no Fórum Eleitoral da cidade.

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Lucinha deixou o cargo de secretária de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco para assumir o cargo.

“A justiça foi feita. Em 2020 a gente esperava esse mesmo resultado, mas infelizmente houve uma fraude eleitoral, que não permitiu que o candidato legítimo exercesse sua função na Câmara legislativa de Petrolina. Hoje, essa correção, de fato, foi realizada. Lutamos três anos na justiça para que isso acontecesse”, disse Lucinha.

O PSOL, partido de Lucinha na época, chegou a entrar com um pedido cautelar na Justiça Eleitoral, pois a vereadora está atualmente filiada ao PSDB, pelo qual disputou uma vaga de deputada estadual em 2022, mas a ação foi indeferida.

A ativista social ficou nacionalmente conhecida por buscar justiça na identificação do assassino da sua filha Beatriz de 7 anos.

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Vereador cassado

A Câmara de Vereadores de Petrolina informou nesta segunda-feira, 16 de outubro, que foi notificada pela Justiça Federal sobre a cassação mandato do vereador Carlos Alberto dos Santos, conhecido como Júnior do Gás.

Com isso, o parlamentar perde oficialmente o cargo, que foi retirado após decisão unânime do TRE Pernambuco no dia 3 de outubro. Por sete a zero, toda a chapa de candidatos e candidatas a vereador do partido Avante de Petrolina (Sertão), que disputou a eleição de 2020, por fraude à cota de gênero foi cassada.

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O Tribunal considerou como fictícia a candidatura de Klébia Luciana Bezerra Vieira, anulando seu registro.

Com isso, o Avante deixou de cumprir a cota de 30% de gênero na composição da chapa proporcional. Da decisão, cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral.

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O TRE declarou nulos todos os votos conferidos ao partido e aplicou a punição de inelegibilidade por oito anos, contados das eleições de 2020, a Klébya Luciana Bezerra Vieira.