Ontem uma liminar proibiu as vigílias pró-Lula em frente o local aonde o ex-presidente está preso, em Curitiba. O Desembargador Fernando Paulino da Silva Wolff Filho entendeu que a vigília feria “o direito à privacidade e segurança dos moradores do local”. Em caso de descumprimento da ordem judicial, a liminar previu uma multa diária de R$ 500 mil reais.

Ainda no referido documento, o citado Desembargador sugere a “transferência do ex-Presidente Luis Inácio Lula da Silva para estabelecimentos prisionais em tese mais adequados frente às circunstâncias”. Lula está preso na sede da Polícia Federal desde o dia 7 de abril do ano passado. Desde então o que ficou conhecida como Vigília Lula Livre permanecia no local. No total a reunião de pessoas simpáticas a Lula na frente da sede da PF já durava 321 dias.

Fontes do Partido dos Trabalhadores informaram que a CUT e o PT pretendem usar, como “resistência”, um prédio alugado que fica na frente do loca da prisão de Lula.

Em seu site oficial, o PT informou que Fernando Haddad “seguirá em viagem por todos os cantos do país para apresentar à população os motivos pelos quais Lula foi tirado do jogo para atender aos interesses de uma elite que nunca suportou as políticas de inclusão durante os governos do PT”.

A estratégia de “resistência” teria sido sugerida pelo próprio ex-Presidente, e corroborada pela Comissão Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores.

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