Após o deputado estadual Antônio Coelho (União), ser anunciado como novo secretário de Turismo e Lazer da Prefeitura do Recife, Júlio Lossio Filho, se pronunciou a respeito do desfalque representativo sofrido por Petrolina na Assembleia Legislativa do estado, consequência do novo posto de Antônio.

Visto como um “jogada política”, pelo ex-candidato à prefeito da cidade, o gesto é um “grande presente de grego” para o município, que comemora 128 anos nesta quinta-feira, 21 de setembro.

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Com a saída de Antônio Coelho, do mandato como deputado estadual na Alepe, Petrolina, que é a terceira maior cidade de Pernambuco, deixa de ter um voz na Casa e alguém em sua .

Para Lossio Filho, o deputado que foi eleito marjoritariamente por Petrolina, onde teve 42 mil votos, deixa órfãos os minicípes que lhe confiaram como um representante legítimo em defesa das pautas que sejam do interesse da cidade para se limitar ao cargo de Secretário de Turismo e Lazer da capital pernambucana, onde teve menos de 2 mil votos, no pleito de 2022.

Lossio Filho, lamenta a perda de representatividade petrolinense e o abandono da conjuntura política comandada por Miguel Coelho, ex-prefeito de Petrolina:

“Por pior que fosse a representação, pelo menos tínhamos alguém presente na disputa de recursos ou para atender alguma demanda urgente do nosso município, alguém para falar por nós”, apontou Lossio.

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“Nem que fosse lendo o que seu irmão escreveu, mas nem isso Petrolina vai ter mais”, continuou, relembrando mais uma vez a conjuntura política.

De acordo com ex-candidato à prefeito de Petrolina, o nome de Antônio Coelho para o secretáriado de João Campos, além de beneficiar o grupo de Miguel, também beneficia o ex-prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Edson Vieira, que assume a cadeira na Alepe deixada por Antônio, e consequentemente deixa o posto de assessor da Prefeitura de Petrolina.

“Toda essa movimentação, prejudica Petrolina em toda sua representação e representatividade junto à política e junto à Assembleia Legislativa”, afirma Lossio.

Segundo Júlio Lossio, Recife abre portas para receber o “Cavalo de Tróia”, que é grupo dos Coelhos:

“Eles não se importam ou pensam na cidade ou no seu desenvolvimento. Apenas no jogo de poder deles mesmos para usufruir desses espaços políticos”, finalizou.