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Após cerca de 3h30 de depoimento, o ex-presidente Jair Bolsonaro deixou a sede da Polícia Federal (PF), no centro de Brasília.

Bolsonaro foi ouvido nesta terça-feira, 16 de maio, a respeito da adulteração em seu cartão de vacinação e de sua filha menor de idade. A PF investiga o caso na Operação Venire.

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No final da tarde, o ex-presidente deixou o prédio da PF em um carro preto, sem parar para dar declarações.

Em depoimento, Bolsonaro negou aos agentes a adulteração de seu cartão de vacinação e diz que não determinou ao tenente-coronel Mauro Cid – ex-ajudante de ordens da Presidência da República – qualquer iniciativa neste sentido.

“Toda gestão pessoal ficava a cargo do ex-ajudante Mauro Cid”, declarou Bolsonaro em seu depoimento à PF.

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Ao ser perguntado “se tinha ciência da falsificação em nome da mulher do Cid, disse que não teve conhecimento ao fato mencionado” e nem sobre a inserção dos dados em sua carteira de vacinação, declarando que não fazia sentido ele ter determinado a adulteração de seu cartão de vacina, pois ele era um dos principais defensores da liberdade em prol da vacinação.

Procurada pela reportagem da Empresa Brasil de Comunicação, a PF não se manifestou.

Operação Venire

Deflagrada no dia 3 de maio, a operação teve como um de seus alvos de mandado de busca e apreensão a residência do ex-presidente.

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No mesmo dia, ao deixar a sede da PF em Brasília, o advogado de defesa de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, disse que o ex-presidente só iria depor após ter acesso aos autos da operação.

A PF investiga também a adulteração no cartão de vacina da filha do ex-presidente, Laura, bem como de seu ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid Barbosa.

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Os investigadores buscam esclarecer também dúvidas sobre movimentações financeiras feitas pelo ajudante para pagar dívidas da família de Bolsonaro.

Essas movimentações foram observadas durante as análises do material apreendido pela PF.

Da redação do Portal de Prefeitura com informações da Agência Brasil e O Antagonista