O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou  nesta sexta-feira, 21 de julho, que não descarta propor a internação compulsória como medida extrema para tentar resolver o problema da Cracolândia durante entrevista a CNN Brasil.

“Entendo que antes de muitas medidas que podem ser tomadas, as pessoas precisam de acolhimento”, afirmou. “Obviamente, é uma medida extrema que pode ser usada com cuidado em último caso”, explicou o governador de São Paulo.

Tarcísio afirmou ainda que “não existe uma bala de prata para o problema” e que existem “muitas políticas públicas que precisam conversar”.

No entanto, o governador disse que “quando todas as outras possibilidades estiverem esgotadas, como forma de salvar vidas” poderá considerar, sim, a internação compulsória.

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Na quinta-feira (20), Tarcísio afirmou à CNN que desistiu de transferir os dependentes químicos que hoje ficam na área conhecida como Cracolândia para o Bom Retiro, também na região central da capital paulista.

“Não vai funcionar. Vou voltar atrás. Sou humano. Não tenho problema de corrigir o caminho”, disse Tarcísio, que passou a manhã percorrendo a região da Cracolândia.

A iniciativa havia sido anunciada na última terça-feira (18) e provocou forte reação nos comerciantes da região.

A ideia inicial do governador era levar os dependentes para dentro do complexo Prates, onde já funcionam instalações como o Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps), além de uma unidade da Assistência Médica Ambulatorial (AMA).

Favorito da direita

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas,  desponta na direita, ao passo que o presidente Lula (PT) segue sendo o principal nome da esquerda.

Com a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), os nomes de Tarcísio, da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e do governador de Minas Gerais Romeu Zema (Novo) passaram a ser ventilados com mais força para uma possível sucessão.

Da redação do Portal com informações da CNN Brasil